Segunda-feira, 13.05.13

Reporters Without Borders” Give Dictators the Finger

 

 

No dia mundial da liberdade de imprensa ( 3 de Maio), a ONG "Reporters Without Borders" lançou uma campanha colocando em evidência o dedo médio de alguns dos maiores ditadores mundiais.

O responsável pela campanha, Christophe Deloire, afirmou que o objetivo era mostrar ao mundo a forma como esses ditadores realmente se comportam em relação a todos os que os rodeiam.

publicado por B.A. às 09:57 | link do post | comentar
Quinta-feira, 14.07.11

Bareme imprensa, análise do trimestre.

 

dados furtados à Meios&Publicidade

 

 

Segundo os dados da Bareme Imprensa, a grande surpresa deste trimestre é a subida de todos os jornais diários, com um especial destaque para o i (cresce 60%) e para o Público (sobe 22,2%). Nos semanários generalistas, o Expresso continua a ganhar posição e o Sol desce as vendas em Portugal. Nas revistas semanais a grande surpresa é mesmo da Focus, que sobre 60% as vendas, embora apenas represente apenas 1,6% da circulação paga em Portugal, curiosamente a mesma percentagem do i (que recentemente mudou de director).

publicado por João Gomes de Almeida às 12:58 | link do post | comentar
Quarta-feira, 23.03.11

A publicidade nos órgãos de comunicação social web. Um novo paradigma urge.

 

Vendem-se menos jornais e há cada vez mais gente a consumir informação. A diferença é que o cliente dos jornais actualmente opta por os consumir na internet, muitas vezes fazendo uma selecção das notícias que lhe interessa através das timelines das suas redes sociais. Até aqui tudo bem, não fosse o facto do leitor ter sido habituado a ter acesso gratuito à informação, facto que não acontecia quando havia uma hegemonia das edições impressas.

Não existindo um verdadeiro mercado publicitário na web informativa portuguesa, entrámos num ciclo vicioso: os jornais vendem menos na edição impressa, como tal, são obrigados a ceder informação gratuita na web, a publicidade por si só não cobre este investimento e para mal dos pecados dos publishers, o investimento na webmobile tem que ser cada vez maior, de forma a conseguirem levar a informação aos smartphones e tablets dos seus leitores. Tudo isto, ainda por cima num cenário de crise, torna-se completamente insustentável.

E o que é que os jornais portugueses têm feito para contornar este cenário? Enchem os sites de publicidade mal conseguida, com imensa poluição visual e que provoca entraves à navegação (ver nova publicidade da Gillete no Público on-line), desinvestindo no jornalismo de qualidade, retirando bons profissionais das suas redacções e substituindo-os por estagiários baratos, com pouca experiência e manifestamente mal preparados. Estas más políticas têm afastado os leitores dos seus jornais.

O que podem os jornais fazer para contrariarem este cenário? Inevitavelmente terão que educar os seus leitores  para uma nova realidade, onde o conteúdo jornalístico de qualidade, bem escrito, sério e com recurso a fontes credíveis terá que ser pago pelo leitor, mesmo quando seja disponibilizado na web. Nesta nova realidade, as agências de meios e publicidade também terão que repensar a sua abordagem à publicidade nos websites de jornais, fazendo-o de uma forma mais clean e eficaz, dando primazia à gestão da marca, em detrimento da mera contabilidade de tráfego exportado do site do jornal para o site do seu cliente. Desta forma, os jornais, os leitores, as agências e os anunciantes sairão todos beneficiados. 

publicado por João Gomes de Almeida às 23:48 | link do post | comentar

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