Quarta-feira, 29.06.11

Google+ para fazer frente ao Facebook

 

Depois do Buzz, a Google acabou de apresentar o projecto "Google+", nada mais nada menos do que uma rede social com várias funcionalidades idênticas ao Facebook, tais como participação e criação de grupos, conversação por chat e partilha de conteúdos e fotografias.

A grande diferença deste projecto, em relação ao Facebook, é o facto de podermos criar grupos de amigos segmentados. As vantagens são explicadas da seguinte forma pelos responsáveis da Google: “Partilhamos uma coisa com um colega de trabalho, outra com nossos pais e quase nada com nosso chefe”. Outra novidade será um sistema de videoconferência disponibilizado aos utilizadores do Google+.

Esperemos para ver se este projecto terá melhor sorte do que o Buzz, para já fica o vídeo.

publicado por João Gomes de Almeida às 17:00 | link do post | comentar
Sexta-feira, 25.03.11

Estão a chover livros no facebook

 

“Estão a chover livros” é a mais recente campanha de marketing da Editora Objectiva com o intuito de incrementar a notoriedade da marca no Facebook. O principal objectivo é reposicionar a editora nesta rede social, comunicando de forma mais próxima com os seus leitores, promovendo os seus títulos com maior dinamismo e alargando, desta forma, o seu público-alvo nos utilizadores desta rede social.

Na concepção estratégica desta campanha, a ABE considerou crucial manter o espírito da comunicação dentro dos valores da proximidade e qualidade reconhecidamente associados à marca estimulando um diálogo horizontal da Editora Objectiva com os seus seguidores e assumindo claramente nos seus autores publicados o seu capital mais valioso. A Editora Objectiva é parte do grupo Santillana que está presente em 22 países de língua portuguesa e espanhola. Em Portugal, é responsável pela edição de vários autores internacionais como Julian Assange, Nelson Mandela, Stéphane Assel e Ingrid Betancourt. Entre os autores nacionais, edita nomes como Valter Hugo Mãe e Ricardo Adolfo, e outras personalidades como Manuel Luís Goucha, Ana Bola, Otelo Saraiva de Carvalho e Helena Sacadura Cabral.

Na delineação da campanha foram consideradas duas tipologias de públicos distintas para os quais se comunica diferenciadamente mas de forma integrada. Para o público que mantém uma relação de reconhecimento meramente superficial da marca foi criada uma landing page no Facebook estimulando a proximidade na relação e a sua fidelização.

Paralelamente, decorre uma segunda campanha dedicada aos seguidores com uma relação próxima e com convicção pela marca. Os seguidores da página são convidados a enviar uma frase incluindo a expressão "Editora Objectiva" clicando na página dedicada ao passatempo. Os quatro melhores comentários ganham um exemplar de todos os livros que a Objectiva publicar até ao final do ano. Nesta perspectiva de comunicação integrada, os seguidores são convidados a participar no processo de branding.

publicado por B.A. às 11:21 | link do post | comentar | ver comentários (2)
Segunda-feira, 21.03.11

O networking nas redes sociais e os critérios de exclusividade. Ou a minha homenagem aos 5 anos do Twitter.

No filme "Social Network", quando os gémeos Winklevoss propõem ao Zuckerberg o seu novo projecto, falam do critério diferenciador da sua nova rede social: a exclusividade - conseguida através da utilização dos endereços de mail de Harvard. Para todos os efeitos, foi assim que nasceu o Facebook. Seria a rede social da elite universitária. O projecto nasceu, cresceu e tornou-se no monstro que é actualmente. A exclusividade desapareceu e o mercado das redes sociais "exclusivas" voltou a abrir-se. 

 

Lembro-me que quando aderi ao Facebook, mal apareceu em Portugal, um conhecido jornalista partilhou-me este desabafo: "quando o Orkut apareceu também eramos todos uma elite, em breve o Facebook será igual ao HI5". Dito e feito. Hoje o Facebook é a rede mais democrática em Portugal, simplesmente porque é aquela que é mais transversal socialmente. Não existe para partilhar experiências e opiniões, mas serve essencialmente para comunicarmos com amigos, na maioria das vezes com recurso à mais banal das futilidades. Paralelamente, vive uma invasão por parte das marcas, que facilmente criam e gerem páginas e até mesmo perfis (contra a política imposta pelo Facebook) - na sua grande maioria, sem pensarem a gestão das suas redes sociais numa perspectiva de comunicação integrada e sujeita a objectivos e técnicas de utilização específicas. 

 

Se para as marcas, ainda assim, é vital hoje em dia estarem no Facebook, será para que os profissionais também o é? O que acrescenta profissionalmente à vida de um advogado, de um jornalista, de um médico, ou de um gestor estarem nesta rede? Infelizmente, quase nada. Mais depressa relembram e cuscam a vida dos colegas de infância, da namorada da faculdade, ou do vizinho do quarto andar, do que conseguem absorver qualquer informação útil à sua vida profissional, ou gerarem networking necessário para o seu trabalho. É por estes motivos que o LinkedIN e o Twitter se tornam completamente indispensáveis à vida de um bom profissional.

 

Quanto ao LinkedIN não vou perder muito tempo. É uma rede social bem feita, organizada e vocacionada para a partilha de experiências profissionais. Infelizmente, para a maioria dos utilizadores portugueses, mais não é do que o seu CV em versão url. Não existe interacção, não existe postagem e em muitos casos nem sequer actualização do perfil.

 

O Twitter é diferente. Por norma é bem frequentado, permite absorver muita informação útil em tempo real, é de fácil interacção entre utilizadores, tem versões mobile muito boas (especialmente para iPhone e Android) e não se perde tempo em futilidades, como galerias fotográficas e jogos onde o nosso objectivo é plantar abóboras virtuais. Mas acima de tudo, é exclusivo. Exclusivo porquê? Simplesmente porque são poucas as pessoas que conseguem manter uma discussão em 140 caracteres.

 

Hoje o Twitter faz 5 anos e os interessados na sua compra vão continuar a aparecer. Simplesmente porque está vivo e porque é uma rede social que interessa, para pessoas que interessam. Esta é a rede com o verdadeiro critério da exclusividade.

publicado por João Gomes de Almeida às 20:34 | link do post | comentar | ver comentários (2)
Quinta-feira, 17.03.11

O mapa azul

 

 

O Mapa cor-de-rosa era o mapa que exibia a pretensão de Portugal a exercer soberania sobre os territórios que ligavam o Oceano Atlântico ao Índico. Terá putativamente sido desenhado em 1886, e tornado público um ano depois. Mudam-se os tempos... esvai-se a nossa hegemonia (e como se esvaiu!)... e temos o "azul facebook" - o mais recente valor da escala pantone ;) - a delinear o novo posicionamento geo-estratégico.
publicado por B.A. às 18:00 | link do post | comentar

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