esta imagem, segundo os PR da Microsoft, trata-se de um projecto de design da empresa revelado por "acidente"
Ao que parece, a Microsoft está a preparar um nova rede social baseada no Twitter e no Facebook (então e o G+ é baseado em quê?!). Segundo o El País, o projecto tem o nome de Tulalip (uma tribo ameríndia), domínio que segundo o mesmo jornal a empresa de Bill Gates comprou recentemente por 2 milhões de dólares. Tudo isto foi revelado através de uma fuga de informação - no entanto, a grande dúvida que prevalece é o porquê deste novo projecto, visto que existe uma relação amistosa entre a Microsoft e o Facebook e Twitter, que inclusive interagem com o Bing.
O Google + chegou ontem aos 10 milhões de utilizadores (ainda em fase experimental) e segundo alguns especialistas pode chegar aos 20 milhões até ao fim-de-semana. Ainda nada de especial, comparativamente com os 750 milhões de utilizadores do Facebook. No entanto, a viralidade da nova rede social tem sido enorme e as criticas têm sido muito boas, em comparação com os outros projectos falhados da Google, como o Buzz. Esperemos para ver o crescimento de utilizadores e aguardemos a versão optimizada para marcas, que sairá até ao final de 2011.
imagem roubada a Francesco Musolini, jornalista da Vogue
O MySpace foi ontem vendido pelo grupo de Rupert Murdock, pelo valor de 35 milhões (a clausula de rescisão do Falcão, mais um ano de ordenados do Villas-Boas). Este mesmo grupo, comprou o site há seis anos (2005), por 580 milhões. O gigantismo dos 35 milhões de utilizadores do MySpace, tornou-se numa nano ervilha, comparando com os 700 milhões de utilizadores registados no Facebook.
O que hoje é verdade nas redes sociais, amanhã pode deixar de o ser. Não há formulas e vence sempre a criatividade, prova disso mesmo é o facto do grande patrão dos media americanos nada ter conseguido fazer para aguentar MySpace nesta guerra - é que perder 545 milhões ainda custa, mesmo para Murdock.
Depois do Buzz, a Google acabou de apresentar o projecto "Google+", nada mais nada menos do que uma rede social com várias funcionalidades idênticas ao Facebook, tais como participação e criação de grupos, conversação por chat e partilha de conteúdos e fotografias.
A grande diferença deste projecto, em relação ao Facebook, é o facto de podermos criar grupos de amigos segmentados. As vantagens são explicadas da seguinte forma pelos responsáveis da Google: “Partilhamos uma coisa com um colega de trabalho, outra com nossos pais e quase nada com nosso chefe”. Outra novidade será um sistema de videoconferência disponibilizado aos utilizadores do Google+.
Esperemos para ver se este projecto terá melhor sorte do que o Buzz, para já fica o vídeo.
No filme "Social Network", quando os gémeos Winklevoss propõem ao Zuckerberg o seu novo projecto, falam do critério diferenciador da sua nova rede social: a exclusividade - conseguida através da utilização dos endereços de mail de Harvard. Para todos os efeitos, foi assim que nasceu o Facebook. Seria a rede social da elite universitária. O projecto nasceu, cresceu e tornou-se no monstro que é actualmente. A exclusividade desapareceu e o mercado das redes sociais "exclusivas" voltou a abrir-se.
Lembro-me que quando aderi ao Facebook, mal apareceu em Portugal, um conhecido jornalista partilhou-me este desabafo: "quando o Orkut apareceu também eramos todos uma elite, em breve o Facebook será igual ao HI5". Dito e feito. Hoje o Facebook é a rede mais democrática em Portugal, simplesmente porque é aquela que é mais transversal socialmente. Não existe para partilhar experiências e opiniões, mas serve essencialmente para comunicarmos com amigos, na maioria das vezes com recurso à mais banal das futilidades. Paralelamente, vive uma invasão por parte das marcas, que facilmente criam e gerem páginas e até mesmo perfis (contra a política imposta pelo Facebook) - na sua grande maioria, sem pensarem a gestão das suas redes sociais numa perspectiva de comunicação integrada e sujeita a objectivos e técnicas de utilização específicas.
Se para as marcas, ainda assim, é vital hoje em dia estarem no Facebook, será para que os profissionais também o é? O que acrescenta profissionalmente à vida de um advogado, de um jornalista, de um médico, ou de um gestor estarem nesta rede? Infelizmente, quase nada. Mais depressa relembram e cuscam a vida dos colegas de infância, da namorada da faculdade, ou do vizinho do quarto andar, do que conseguem absorver qualquer informação útil à sua vida profissional, ou gerarem networking necessário para o seu trabalho. É por estes motivos que o LinkedIN e o Twitter se tornam completamente indispensáveis à vida de um bom profissional.
Quanto ao LinkedIN não vou perder muito tempo. É uma rede social bem feita, organizada e vocacionada para a partilha de experiências profissionais. Infelizmente, para a maioria dos utilizadores portugueses, mais não é do que o seu CV em versão url. Não existe interacção, não existe postagem e em muitos casos nem sequer actualização do perfil.
O Twitter é diferente. Por norma é bem frequentado, permite absorver muita informação útil em tempo real, é de fácil interacção entre utilizadores, tem versões mobile muito boas (especialmente para iPhone e Android) e não se perde tempo em futilidades, como galerias fotográficas e jogos onde o nosso objectivo é plantar abóboras virtuais. Mas acima de tudo, é exclusivo. Exclusivo porquê? Simplesmente porque são poucas as pessoas que conseguem manter uma discussão em 140 caracteres.
Hoje o Twitter faz 5 anos e os interessados na sua compra vão continuar a aparecer. Simplesmente porque está vivo e porque é uma rede social que interessa, para pessoas que interessam. Esta é a rede com o verdadeiro critério da exclusividade.
O Mapa cor-de-rosa era o mapa que exibia a pretensão de Portugal a exercer soberania sobre os territórios que ligavam o Oceano Atlântico ao Índico. Terá putativamente sido desenhado em 1886, e tornado público um ano depois. Mudam-se os tempos... esvai-se a nossa hegemonia (e como se esvaiu!)... e temos o "azul facebook" - o mais recente valor da escala pantone ;) - a delinear o novo posicionamento geo-estratégico.